As tentativas para modificar essa situação são complexas. Uma delas seria elevar o nível de umidade do ar da cabine, mas, para conseguir um aumento de apenas 35%, seria necessária a existência de um depósito de água pesando mais de uma tonelada, o que é impraticável. As aeronaves mais modernas têm capacidade para 20 trocas de ar a cada hora, mas esta é uma operação de alto custo. O que ocorre, normalmente, é a devolução ao ambiente de 40% do ar retirado, provocando a dispersão dos poluentes por toda cabine. É o ar “viciado”. Em 1992, a Organização de Aviação Civil Internacional, em conjunto com a IATA e a Organização Mundial de Saúde, recomendou aos seus 185 membros a proibição total do tabaco em todos os vôos, a partir de 1o de julho de 1996. O Brasil foi um dos signatários.