A exposição contínua a essa poluição, vinda de cigarros alheios, dobra o risco de doenças cardíacas. Um estudo, que levou dez anos, envolvendo 32 mil enfermeiras, realizado por pesquisadores de Harvard, apresentou resultados alarmantes para os fumantes passivos: as enfermeiras expostas constantemente à poluição do tabaco, no trabalho ou em casa, apresentaram chances 91% maiores de sofrer problemas cardíacos, enquanto as expostas ocasionalmente mostraram esse risco em 58%. Esses poluentes provocam, também, reações imediatas nas pessoas mais sensíveis, como: dores de cabeça, irritação ocular, lacrimejamento, coceira, ardência, espirros, pigarro, tosse irritativa, dificuldade respiratória, dores no peito e mal-estar. A Organização Mundial de Saúde (OMS) lançou uma campanha agressiva, pedindo maiores restrições ao fumo em ambientes fechados de trabalho e lazer.