A AMB mantém uma comissão permanente " Comissão de combate ao Tabagismo", em razão da importância da participação dos médicos nos programas nacionais de combate à epidemia tabágica, sendo que o êxito desse enfrentamento se deve a uma classe médica constituída por não-fumantes. Um inquérito sobre a prevalência foi realizado no período de maio a outubro de 1996. A amostra utilizada foi de respostas espontâneas, constituída por 11.909 médicos associados pagantes da AMB, das várias Unidades da Federação e especialidades médicas. Constatou-se que 759(6,4%)são fumantes regulares e 11.150(93,6%)são não fumantes;4085 médicos(34,3%)são ex-fumantes. Os maiores índices de não-fumantes estáo entre os associados de sociedades de especialidades que possuem programas efetivos de controle do tabagismo (pneumologia, cancerologia, cardiologia e orrinolaringologia). As regiões geográficas do Norte, Nordestee Centro-Oeste apresentaram as maiores prevalências de fumantes. O início do fumar está mais presente, no grupo de 10-19 anos(72,6%), com distribuição semelhante entre os sexos. Nenhum médico do sexo feminino inicio o seu vício de fumar antes dos 10 anos de idade.